domingo, 16 de janeiro de 2011

Mas que noite...

  A noite daquele dia não foi fácil, eu não conseguia dormir...
  De um lado para o outro sem um pingo de sono, mas eu sabia que ele havia ido embora por causa dela, era sua beleza que conseguia me espantar o sono. E o mais incrível era que tudo lembrava ela, tudo mesmo! As cortinas do meu quarto, que balançavam ao vento suave daquela quente madrugada, lembravam como seus cabelos faziam o mesmo. A noite sem uma nuvem se quer, que era tão pura quanto seu olhar e até mesmo a escuridão, pois assim como essa era profunda, seus olhos também eram. Aquela foi a primeira vez que eu gostei de perder o sono.
  Logo o despertador soou, eu me levantei para mais um dia, que possívelmente seria muito bom. Pronto e agora esperando a carona, que me levava para escola todo dia, eu refletia sobre as suas palavras, mesmo que tão simples, elas em faziam delirar.
 De repente, uma buzina alta, era a carona que me perguntava:
- Você não está ouvindo te chamar?  O que tá acontecendo contigo, menino? Tá "apeixonado"?
Apesar do trocadilho ser muito sem-graça, eu ri e entrei no carro.
Íamos bem apertados naquele corsinha, mas muito felizes, dando risadas e conversando. Éramos em quatro, isso só no banco de trás, e mais a motorista e o passageiro que ia no banco da frente. Naquele dia, eu não estava pra muita conversa, e nem ligando para o pouco espaço, e todos perceberam que eu estava muito quieto, coisa que não acontecia, afinal, eu falo muito. Eles me perguntavam se eu me sentia bem, e eu respondia que sim, pois eu realmente estava, melhor impossível.
 Foi aí que vi algo impressionante...

Continuo amanhã, ou melhor, hoje mais tarde...BJO

João Gabriel

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