A noite daquele dia não foi fácil, eu não conseguia dormir...
De um lado para o outro sem um pingo de sono, mas eu sabia que ele havia ido embora por causa dela, era sua beleza que conseguia me espantar o sono. E o mais incrível era que tudo lembrava ela, tudo mesmo! As cortinas do meu quarto, que balançavam ao vento suave daquela quente madrugada, lembravam como seus cabelos faziam o mesmo. A noite sem uma nuvem se quer, que era tão pura quanto seu olhar e até mesmo a escuridão, pois assim como essa era profunda, seus olhos também eram. Aquela foi a primeira vez que eu gostei de perder o sono.
Logo o despertador soou, eu me levantei para mais um dia, que possívelmente seria muito bom. Pronto e agora esperando a carona, que me levava para escola todo dia, eu refletia sobre as suas palavras, mesmo que tão simples, elas em faziam delirar.
De repente, uma buzina alta, era a carona que me perguntava:
- Você não está ouvindo te chamar? O que tá acontecendo contigo, menino? Tá "apeixonado"?
Apesar do trocadilho ser muito sem-graça, eu ri e entrei no carro.
Íamos bem apertados naquele corsinha, mas muito felizes, dando risadas e conversando. Éramos em quatro, isso só no banco de trás, e mais a motorista e o passageiro que ia no banco da frente. Naquele dia, eu não estava pra muita conversa, e nem ligando para o pouco espaço, e todos perceberam que eu estava muito quieto, coisa que não acontecia, afinal, eu falo muito. Eles me perguntavam se eu me sentia bem, e eu respondia que sim, pois eu realmente estava, melhor impossível.
Foi aí que vi algo impressionante...
Continuo amanhã, ou melhor, hoje mais tarde...BJO
João Gabriel
aaaaaah João que mancada! Deixando todo mundo curioso!
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