sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Viciado em Amar.

Hahahha, Quanto tempo, não?
Estou postando à pedidos de Giorgia Lovece

Texto escrito em 01/04/2011, num caderno perdido aqui em casa!

   Era uma quarta-feira e eu estava no ônibus de volta para casa, e como todo escritor  ou melhor: aspirante a escritor  fiquei olhando para a janela, pensando em algo para escrever, afinal, tenho um blog para sustentar. Comecei a lembrar dos poemas e textos que já havia feito, e como era incrível a inspiração que me levava a ficar por horas e horas com um pedaço de papel e uma caneta.

Eu era como uma criança que ganhou doces, ou um brinquedo novo, e gastava ali horas, sem perceber que elas passavam por mim. Era a doce paixão. A memória dela que fazia isso comigo. 

Mas eu gostava, e como gostava, primeiro, dela, e depois, de escrever. Eu amava estar daquele jeito.
E junto com isso pensei no que alimentava a minha inspiração, se eram os desejos amorosos que eu tinha por ela, e por tudo o que fazia. Eu a via de forma angelical, e cada detalhe, por mais que ela própria não notasse, era uma letra, uma vírgula, mas nunca ponto final, afinal, sua descrição não tinha fim. Era a paixão.

Foi por causa dessa paixão que eu conseguia escrever lindas histórias e poemas, na qual ela, mesmo não sendo tão presente nas letras do texto, estava viva em minha mente, ou melhor, vivíssima. Era pensando nela, que pintava, como um artista,  cada letra com muita calma, e colocava cada vírgula no seu devido lugar, tentando fazer que o texto ficasse tão lindo, assim como ela era linda. Eu sorria enquanto escrevia.

Devo confessar, contudo, que uma grande abstinência de amor tem me dominado nos últimos tempos, de modo que não consigo mais fazer lindas histórias, ou até, escrever-lhe lindas cartas com a tinta que preenchia as linhas daquele texto. Com a caneta hoje, anoto telefones, escrevo recados, mas o que realmente queria poder escrever ela não deixa.

Foi pensando nessa terrível situação, que peguei o celular, um meio rápido para não se esquecer de nada, e anotei: "Sou viciado em amar!" Afinal de contas, foi essa droga tão viciante que me fez ir a lua e voltar em apenas 3 palavras. Foi ela, que me manteve acordado madrugadas a fio, escrevendo cartas que nunca chegariam a ela, mas que só por escrever, minha noite já ficava mais calma. Foi por causa dela, e só por causa dela que escrevi.

Peço ao meu coração, desesperadamente, para que ele ache algo ou alguém, porque, não poder escrever, pra mim é estar sozinho, sem ninguém para amar, e sem minha caneta para escrever, e essas, são as piores coisas que podem me acontecer,
"EU PRECISO DE UMA DOSE DE AMOR"

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